Jim Carrey na versão light.
(Horton Hears a Who!; EUA, 2008)
Dir.: Jimmy Hayward e Steve Martino
Com as Vozes de Jim Carrey, Steve Carrell, Seth Rogen, Isla Fischer
1h28 min- Animação

Os livros do Dr. Seuss parecem criar vários adeptos. Inegavelmente um sucesso de vendas (em especial nos EUA), a evolução para o cinema foi uma questão de tempo. Aqui no Brasil, onde sua obra literária é muito pouco conhecida, ficam apenas aquela uma hora e meia para entender e se divertir. Essencialmente infantis, mas nem por isso, menos divertidas. Consiste em um personagem principal com seu lado psicológico sempre inverso ao físico: o Grinch era feio, mas no fundo tinha um coração de ouro. Não assisti ao "Gato" com Mike Myers, mas a adaptação animada de Horton e o Mundo dos Quem", tem cara e corpo de ser simples. Mas suas piadas conseguem avançar o plano do infantil.
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Horton é um elefante desengonçado (dublado no original por Jim Carrey) que um belo dia encontra um grão de pólen. Suas orelhas "avantajadas" o permite que escute uma voz provinda do grão. E lá dentro, todo o universo dos Quem (os mesmos que no filme "O Grinch" moravam no floco de neve). O problema é que o equilíbrio delicado deste minúsculo universo depende da estabilidade externa. E Horton, como um bom elefante, promete aos pequeninos o levar para o topo da montanha, onde poderão viver sem problemas. E o fato de ser o único ser que consegue ouvir as vozes faz com que a "síndica" da selva ameace banir o elefante por mau comportamento.
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"Eles estão bem ali, ó..."
Este é um belo exemplo de uma animação para crianças sem qualquer tipo de apelação. Os adultos são brindados com piadas simples (e nem muito ingênuas) sobre amizade, comprometimento e integridade. É aquela lição de casa que muitos hoje precisam ouvir, so que dada de forma divertida e descompromissada. Pode não usufruir da ousadia de um "Shrek" ou da qualidade de um "Wall-E", mas seguindo a fórmula básica das animações, garante a diversão. Destaque também para Steve Carell (na voz) como o prefeito dos Quem. Aliás, a dinâmica dos dois em cena rende os melhores diálogos do filme. Para aquela tarde descontraída e leve.
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Nota 7,5
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Trailer:
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