O INCRÍVEL HULK
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Polêmicas à parte, o filme lançado por Ang Lee em 2003, dividiu radicalmente opiniões por ter focado as atenções na questão psicológica de um homem que carregava um, digamos, carma, de ter dentro de si um monstro que se libertava conforme a sua raiva. Passados meia década, e todos aqueles que se desapontaram com a primeira versão, ganharam um filme de pouco menos de duas horas, onde o psicológico perde feio para a quebradeira.
Na nova versão, a história continua quase de onde o primeiro parou. Bruce Banner (Edward Norton) foge de sua cidade para tentar encontrar uma cura. Ele se esconde em uma favela do Rio de Janeiro e trabalha como fabricante de refrigerantes (não pergunte). Mas por conta de um vazamento de informações, Banner é encontrado pelo seu inimigo e deve enfrentar um novo vilão, enquanto tenta proteger Betty Ross (Liv Tyler) dos novos perigos e de si mesmo.
"Tá aqui... Faz um litro de calmante..."
Pelo apreço que tenho pelo personagem e por ser uma das únicas pessoas vivas que gostaram de fato do primeiro filme, achava que o filme pudesse descambar para a pancadaria gratuita e fugir de qualquer tipo de história. Engano. O trailer vendeu bem. Vendeu cenas de luta e destruíção. E isso, o filme tem de sobra. A sequencia final, contra o monstrão Abominável só não é mais bacana, porque no meio do filme tem uma outra mais interessante. Quem detestou o primeiro filme, vai adorar ver o Hulk descendo o sarrafo nos militares americanos. Quem gostou da primeira versão, pode se divertir também. Norton pode não ser um Bruce Banner excelente, mas trouxe características para o personagem que se aceita facilmente. E como a origem do personagem já havia sido contada pelo filme de 2003, o diretor Louis Letterier aproveita para fazer uma trama simples, enxuta e com direito a ganchos para a sequência. Ora bolas... Teve até espaço para Tony Stark...
Nota 8,0Trailer:





