AUSTRALIA
(EUA/AUS, 2009)
Dir.: Baz Luhrmann
Com Nicole Kidman, Hugh Jackman, Bryan Brown, David Wenham
2h45 min - Drama

Ponto de exclamação. Pesquisando rapidamente pela internet, descobri que o ponto de exclamação é utilizado para indicar surpresa, contentamento ou para enfatizar emoções. Alguns até chegam a indicar o uso com devidos cuidados, com parcimônia e em poucas ocasiões. Talvez para não parecer exageiro. Com isso dito, chego ao ponto onde digo que assisti a "Austrália" há mais ou menos um mês. Não li o roteiro escrito, mas poderia apostar que o uso de pontos de exclamação não foram poucos. Não foram utilizados com cautela. E com certeza sem os "devidos cuidados".
No filme, a personagem de Nicole Kidman chega ao país do título, tentando se livrar da imensa propriedade da família, mas ao se deparar com o marido morto e com algumas irregularidades no local, decide se livrar das milhares de cabeças de Gado, para tentar arrecadar dinheiro para a falida fazenda. Com a ajuda de um homem robusto (Hugh Jackman) e dos funcionários da fazenda eles cruzarão milhas para efetuar a venda para o exército, mesmo com o iminente ataque aereo japonês.
O que dizer sobre Austrália? Ponto de exclamação, sem moderações. Cascatas de clichês empurram uma história que prefere focar num romance barato e sem graça, pontuados por tragédias tão exageiradas, do que no drama de época em si. O vilão é muito mau, e muito inescrupuloso, tudo é muito difícil, os diálogos são muito pretensiosos, a atriz tem uma péssima interpretação e entre inúmeros outros pecados, a cultura dos arborígenes australianos é reduzida a clichês, minimizando toda a sua importância histórica a um garotinho chato. E os momentos que deveriam divertir, acabam por conduzir seu (já) sonolento espectador a implorar pelos créditos finais. Austrália não diverte, não encanta e o pior de tudo, não faz o espectador a refletir sobre absolutamente nada nas duas horas e meias que passaram. Apenas sobre o dinheiro gasto para perder seu tempo. Quando na locadora, alugue o filme que estiver ao lado. Seja ele qual for.
O que dizer sobre Austrália? Ponto de exclamação, sem moderações. Cascatas de clichês empurram uma história que prefere focar num romance barato e sem graça, pontuados por tragédias tão exageiradas, do que no drama de época em si. O vilão é muito mau, e muito inescrupuloso, tudo é muito difícil, os diálogos são muito pretensiosos, a atriz tem uma péssima interpretação e entre inúmeros outros pecados, a cultura dos arborígenes australianos é reduzida a clichês, minimizando toda a sua importância histórica a um garotinho chato. E os momentos que deveriam divertir, acabam por conduzir seu (já) sonolento espectador a implorar pelos créditos finais. Austrália não diverte, não encanta e o pior de tudo, não faz o espectador a refletir sobre absolutamente nada nas duas horas e meias que passaram. Apenas sobre o dinheiro gasto para perder seu tempo. Quando na locadora, alugue o filme que estiver ao lado. Seja ele qual for.
Nota 1,0
Trailer:

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